Muitas vezes o que as pessoas da “caixinha” costumam falar das outras por ai, não passa de uma famosa dinâmica que chamamos de "telefone sem fio". Alguém imagina uma história, fala de início a uma pessoa, esta última passa para outra e assim sucessivamente. No fim, a história imaginada já está toda modificada e distorcida. Isso por que as pessoas não escutam algo direito, ou imagina, e têm a necessidade de passar adiante. Nós temos esse direito de sair por ai espalhando sobre as outras pessoas o que vimos, falaram ou imaginamos que seja verdade? Nessas horas seria bom se colocássemos em prática a nossa empatia. Nos colocarmos no lugar do outro é sempre o melhor caminho em varias atitudes do nosso dia a dia. As vezes escuto coisas do tipo "Ahhh! Falam de mim, por que não falar dos outros?", como desculpa para que a fofoca não acabe. Desculpinha esfarrapada, hem? (rsrs)
Algumas pessoas são introvertidas, absorvem mais do que expelem, escutam mais do que falam. Elas possuem uma dificuldade imensa de expressar seus sentimentos para o mundo externo. Raiva, tristeza, carinho, amor, tudo isso sendo guardado dentro de si. Será que isso é uma qualidade ou um defeito? Bem, acredito que os dois. Pessoas assim, costumam ser mais confiáveis, por não serem do tipo que falam pelos cotovelos, tendem a guardar segredos com mais facilidade. O lado ruim é que elas não rebatem críticas, não demonstram raiva, aceitam tudo numa boa, mesmo não gostando. Será que a capacidade de guardar isso tende um dia acabar? Creio que sim. Principalmente quando esses sentimentos são mágoas, raivas e tristezas. Imagine que somos bolhas, vamos acumulando tudo isso, crescendo, até um dia não suportarmos e... Booom! Estourarmos. Depois só nos resta lidar com as consequências dos estragos dessa explosão de sentimentos reprimidos.