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Mostrando postagens de setembro, 2013

Em Um Certo Banco

Certo dia decidi caminhar por ai e vi uma jovem sentada em um banco de uma pracinha da cidade, com cotovelos no joelhos e mãos no rosto, chorando e sozinha.  Com receio de ser inconveniente decidi sentar ao seu lado e perguntar se eu poderia ajudá-la. Ela volta a posição vertical e diz: - Na verdade não, tá tudo muito confuso! Não adianta tentar explicar o que se passa na minha cabeça, ninguém vai entender. O que sinto até reflete no que faço, mas não tão nítido. Cabeça confusa, louca, pedindo socorro. A angústia mal educada sempre entra sem bater e se acomoda como se estivesse em casa. Isso que acontece quando se dar brecha aos inconvenientes, né verdade?  Quando isso vai acabar? Quando vou vencer isso? Quando vou conseguir agir naturalmente perante os outros sem me preocupar com minha postura, com o que vou falar, como vou falar, se estou falando certo ou errado, se estou argumentando de forma que vão entender, quando? As vezes me sinto como se o mundo não fosse feito pra mim. Is