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Mostrando postagens de maio, 2011

Eu Tenho Mais de Vinte Anos...

Já dizia uma canção "Eu tenho mais de vinte anos, eu tenho mais de mil perguntas sem respostas". Todo aniversário me traz perguntas, mudanças e respostas, me traz a lembrança do ano que passou, dos caminhos percorridos e das escolhas certas e erradas feitas por mim. Pois é, eu tenho mais de vinte anos, vividos e aproveitados o máximo que meus princípios e medos permitiram. Mais de vinte anos percorridos em um tempo onde os acontecimentos não seguiram uma ordem considerada padrão para a maioria das pessoas, descobertas foram feitas no tempo do meu coração, nos impulsos e na espera vivida no medo de um não... Para mim, sendo contrário a muitos, o tempo não é um vilão, os anos passam e com eles responsabilidades e novas experiências cheias de respostas e outras perguntas a serem respondidas, paixões talvez correspondidas e quem sabe a sorte de um amor por toda a vida... Enfim, eu tenho mais de vinte anos, eu tenho mais de mil emoções a serem sentidas.

Um Sentimento...

Um sentimento que não sei definir, apenas sinto e aceito, sinto mesmo antes das células de minha pele conhecer a luz e o choro adaptar a minha respiração no momento em que a magia da vida aconteceu e de uma se fez duas. Um sentimento que esteve sempre ao meu lado, nos momentos em que à noite eu tinha medo do barulho no telhado, quando da rua eu chegava com o joelho machucado e quando o pedaço maior do bolo era me dado. Um sentimento por dois multiplicado, fazendo também o papel daquele que não esteve ao meu lado, e ele sozinho tentando fazer de mim um homem, com moral, com respeito e educado. Um sentimento, se não fosse abstrato teria o formato de duas asas protetoras, a cor da pureza, o tamanho do universo e como uma rosa teria uma admirável beleza. Um sentimento com muita bondade e incondicional, capaz de ficar em segundo plano para ver a minha felicidade, e como todo sentimento exige um nome, esse o qual comento não seria diferente, não o chamo de amor por que o mesmo hoje é bana

O Que A Chuva Traz.

Quando meus ouvidos escutam pingos na área de serviço e o cheiro do asfalto molhado instiga meu olfato, meus outros sentidos se esperneiam querendo ver e tocar o que traz consigo o ar de solidão, e ao sair na varanda vejo a chuva  e a toco com a mão. Na chuva existe um mistério, alguns dos meus sentimentos ficam mais intensos, se estou sozinho a solidão aumenta, se estou juntinho a vontade de ficar ali supera a velocidade dos ponteiros do meu relógio, e se estou com saudade a distância entre a vontade e um beijo se torna ainda maior... Toda a minha infância passei no Sertão e sempre a chuva foi para mim sinônimo de diversão e hoje aqui em Campina Grande ela não passa de uma atração. A chuva sertaneja, diferente das grandes cidades, não é incômoda por ter que sair de capa ou se atrasar em algum compromisso. Lá ela traz consigo esperança e alegria. No Sertão, eu não apenas sinto a chuva na minha mão, ela bate em meu rosto e a sinto no meu corpo em busca do barro molhado nos meus pés.